Ô mulher...EMPODERE-SE.: agosto 2017

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

DESCRIÇÕES DE UMA BAIXA AUTOESTIMA:



  • Você pensa excessivamente sobre si mesmo, 
  • e analisa porque razão você é do jeito que é.
  • Você tem medo da adversidade, o que lhe provoca uma enorme angustia.
  •  Você pode ser alienado em relação e em oposição  aos seus pais,
  •  cuidadores e figuras de autoridade em geral.
  • Você não sorri facilmente. Você pode ter uma visão negativa, 
  • desesperançada de si mesmo, da sua família e sociedade.
  • Você sente-se muito cansado. Você pode estar relutante ou incapazes
  •  de definir e alcançar os seus objetivos.
  • Você fica com você mesmo. Você prefere ficar sozinho do que 
  • conhecer novas pessoas e estar com os outros.
  • Você afasta as pessoas. Você tem dificuldade em fazer e manter amigos.
  • Você evita olhar nos olhos dos outros. Você tem dificuldade com 
  • a confiança verdadeira , intimidade e afeto.
  • Você recusa-se a assumir riscos. Você sente-se carente e pode ter 
  • uma tendência a apegar-se à falsa independência.
  • Você pode criar efeitos e situações negativas. E em casos extremos, 
  • pode ser anti-social e talvez violento.
  • Coisas que outros não podem observar incluem: 
  • Você fala para si mesmo de forma negativa, você não diz a verdade 
  •  e/ou nem mantém a sua palavra, você não perdoa a si mesmo 
  • ou aos outros. Você pode não ter empatia, compaixão e remorso.
          Aumentar a autoestima implica algumas mudanças de comportamento.
         O comportamento vai mudando com a prática e a intenção. 
         A autoestima é uma realização, um processo que energiza
         e lhe dá motivação. Não é algo que nós temos, 
        mas  desenvolve-se com a experiência das coisas que fazemos.
        A autoestima é a experiência de ser capaz de  enfrentar os desafios 
       e promover a  felicidade.

A IMPORTÂNCIA DA AUTO-ESTIMA NAS MULHERES


Vivemos numa era em que as oportunidades académicas 
e profissionais estão, mais do que nunca, ao alcance da 
maioria das mulheres e, no entanto, uma larga fatia da população
 feminina continua a sofrer com problemas de autoconfiança. 
Mais do que nos homens, a auto-estima das mulheres começa
 a sofrer “alfinetadas” logo na infância. As meninas aprendem
 a vestir-se e a comportar-se de forma a serem 
aceites pelo grupo de pares e para atrair 
a atenção dos rapazes. Se, ao longo do 
desenvolvimento emocional, as opiniões 
dos outros continuarem a dominar, as raparigas aprendem a 
adaptar-se aos gostos dos outros, perdendo a sua identidade. 
Este é  meio caminho para uma vida de infelicidade, 
dificuldades profissionais e relacionais. 
É também uma das razões por que, genericamente, 
as mulheres são menos felizes do que os homens.

As mulheres com falta de auto-estima
 têm mais dificuldade em estar sozinhas,
 em tomar decisões, definir limites, 
traçar e alcançar metas e desfrutar de 
relacionamentos íntimos
Além disso, estão mais vulneráveis ao aparecimento de 
depressões, vícios e disfunções sexuais.

Felizmente, é possível promover a auto-estima e aumentar
 a capacidade de perceber as próprias habilidades e 
competências. À medida que a auto-estima cresce, 
cresce também a criatividade, a ambição,
 a saúde física e emocional e a resiliência 
(capacidade para se reerguer depois das adversidades).

Uma mulher com a auto-estima elevada
 é capaz de reconhecer o seu valor 
de forma realista, positiva, 
do mesmo modo que é capaz de
 reconhecer os seus defeitos e limitações.
Esta percepção não é determinada por comparações com
 terceiros nem depende da aprovação dos outros.
 É a satisfação pessoal, que não é baseada na beleza, 
no talento, na inteligência, no estatuto social ou na popularidade.
 Trata-se de ser capaz de dizer a si mesma
 “Eu tenho valor e mereço ser amada”.
 O valor de uma pessoa não pode
 ser baseado na sua beleza ou naquilo
 que alcança ao longo da vida. 
E a prova é que há mulheres que são admiradas 
socialmente, que atingem o sucesso profissional e
 financeiro e, ainda assim, vivem com falta de auto-estima.

Sem auto-estima, assim que uma relação amorosa termina, 
a pessoa perde a confiança, perde a noção do seu valor. 
Pelo contrário,
 uma pessoa com a auto-estima elevada tem 
consciência do que vale, independentemente dos 
eventos por que passa.
 Compete a cada pessoa determinar os princípios que a norteiam
 e aquilo que dá sentido à sua vida, sendo absolutamente 
honesta consigo mesma. Isto implica conhecer-se a si mesma, 
gostar de si.
 Não importa o que os outros pensam –
 a auto-estima é construída com 
base naquilo que cada pessoa pensa acerca de si mesma.