Ô mulher...EMPODERE-SE.: A IMPORTÂNCIA DA AUTO-ESTIMA NAS MULHERES

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

A IMPORTÂNCIA DA AUTO-ESTIMA NAS MULHERES


Vivemos numa era em que as oportunidades académicas 
e profissionais estão, mais do que nunca, ao alcance da 
maioria das mulheres e, no entanto, uma larga fatia da população
 feminina continua a sofrer com problemas de autoconfiança. 
Mais do que nos homens, a auto-estima das mulheres começa
 a sofrer “alfinetadas” logo na infância. As meninas aprendem
 a vestir-se e a comportar-se de forma a serem 
aceites pelo grupo de pares e para atrair 
a atenção dos rapazes. Se, ao longo do 
desenvolvimento emocional, as opiniões 
dos outros continuarem a dominar, as raparigas aprendem a 
adaptar-se aos gostos dos outros, perdendo a sua identidade. 
Este é  meio caminho para uma vida de infelicidade, 
dificuldades profissionais e relacionais. 
É também uma das razões por que, genericamente, 
as mulheres são menos felizes do que os homens.

As mulheres com falta de auto-estima
 têm mais dificuldade em estar sozinhas,
 em tomar decisões, definir limites, 
traçar e alcançar metas e desfrutar de 
relacionamentos íntimos
Além disso, estão mais vulneráveis ao aparecimento de 
depressões, vícios e disfunções sexuais.

Felizmente, é possível promover a auto-estima e aumentar
 a capacidade de perceber as próprias habilidades e 
competências. À medida que a auto-estima cresce, 
cresce também a criatividade, a ambição,
 a saúde física e emocional e a resiliência 
(capacidade para se reerguer depois das adversidades).

Uma mulher com a auto-estima elevada
 é capaz de reconhecer o seu valor 
de forma realista, positiva, 
do mesmo modo que é capaz de
 reconhecer os seus defeitos e limitações.
Esta percepção não é determinada por comparações com
 terceiros nem depende da aprovação dos outros.
 É a satisfação pessoal, que não é baseada na beleza, 
no talento, na inteligência, no estatuto social ou na popularidade.
 Trata-se de ser capaz de dizer a si mesma
 “Eu tenho valor e mereço ser amada”.
 O valor de uma pessoa não pode
 ser baseado na sua beleza ou naquilo
 que alcança ao longo da vida. 
E a prova é que há mulheres que são admiradas 
socialmente, que atingem o sucesso profissional e
 financeiro e, ainda assim, vivem com falta de auto-estima.

Sem auto-estima, assim que uma relação amorosa termina, 
a pessoa perde a confiança, perde a noção do seu valor. 
Pelo contrário,
 uma pessoa com a auto-estima elevada tem 
consciência do que vale, independentemente dos 
eventos por que passa.
 Compete a cada pessoa determinar os princípios que a norteiam
 e aquilo que dá sentido à sua vida, sendo absolutamente 
honesta consigo mesma. Isto implica conhecer-se a si mesma, 
gostar de si.
 Não importa o que os outros pensam –
 a auto-estima é construída com 
base naquilo que cada pessoa pensa acerca de si mesma.

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